De gênero figura humana, a pintura representa uma mulher sentada em um trono.
A figura traja uma saia longa e avolumada de cor branca, com pequenos detalhes que remetem a um tecido rendado; possui colares enfeitando seu pescoço e sua cabeça é adornada por um ojá ou torso (pano de cabeça). Tais vestes são típicas das baianas da umbanda (religião afro-brasileira).
O largo trono em que a figura está sentada é de madeira entalhada e policromada em tons de amarelo, verde, azul e rosa. Nas laterias direita e esquerda do móvel há dois atabaques, sendo um listrado de branco e vermelho e o outro de azul e branco, respectivamente.
Ao fundo, à esquerda da tela, nota-se uma porta em tom esverdeado.
A perspectiva da obra permite a visualização do chão em taco de madeira logo no primeiro plano.
No quadrante inferior direito há a assinatura do artista: "Carybé"
Carybé, nome artístico de Hector Julio Páride Bernabó (Lanús, 7 de fevereiro de 1911 — Salvador, 2 de outubro de 1997), foi um pintor, gravador, desenhista, ilustrador, ceramista, escultor, muralista, pesquisador, historiador e jornalista argentino, brasileiro naturalizado e residente no Brasil desde 1949 até sua morte.
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